Há dias que passam sem deixar qualquer rasto ou impressão em nós. Seja porque temos a cabeça nas nuvens ou porque simplesmente desvanecem das nossas memórias.
Andar com a cabeça nas nuvens, nem sempre é por boas razões, às vezes a cabeça enche-se de preocupações, stresses, tarefas que deviam estar feitas ontem... Mas também perdemos a cabeça para as nuvens quando estamos felizes, em estado de êxtase, quando pairamos num limbo de ansiedade feliz.
E como é sábado, podemo-nos deixar envolver pelo sol (que já espreita) e deixar a cabeça fugir para as nuvens.
Um possível alter-ego. | A fotógrafa das horas vagas |
An alter ego (Latin, "the other I") is a second self, which is believed to be distinct from a person's normal or original personality. The term was coined in the early nineteenth century when dissociative identity disorder was first described by psychologists. A person who has an alter ego is said to lead a double life.
A distinct meaning of alter ego can be found in literary analysis, wherein it describes characters in different works who are psychologically similar, or a fictional character whose behavior, speech or thoughts intentionally represent those of the author. Similarly, the term alter ego may be applied to the role or persona taken on by an actor or by other types of performers. - via wikipedia
Um possível alter-ego. | A fotógrafa das horas vagas |
Parece que finalmente podemos guardar os guardas-chuvas e começar a ir buscar a roupa de primavera, e sabe tão bem este solinho...
«Ás vezes os beijos são só chewing-gum repartido.» |
A frase é uma Greguería, uma entre as centenas que o escritor Ramón Gómez de La Serna escreveu.
O que é uma Greguería? Pode-se resumir a uma fórmula: Humor + metáfora = greguería.
São pequenas frases com uma carga visual brutal! Bem, isso depende da imaginação de cada um, pelo menos para mim acho-as muito potencial.
Como uma simples chewing-gum pode ser tão... promíscua.
Porque hoje é dia da mãe, porque a mãe sabe sempre tudo! |
E porque era um livro (a prenda), e amarelo, um mocho amarelo quis ir marcar a sua presença junto do livro. |
Qual a melhor maneira de viajar no espaço? Numa perspectiva virada para o conforto, acho que um bom sofá seria o suficiente... |
O texto é antigo (2006). Espontâneo e inspirado numa foto duma flor amarela.
É sobre uma pequena flor amarela e uma menina que a vê todos os dias.
Tudo muda, no dia em que a flor amarela desaparece. A menina procura, procura, mas não a consegue encontrar, em lado algum.
Voltei a este texto à pouco tempo, quando estive num workshop de Escrita e Ilustração do Planeta Tangerina.
O desenho em cima são os primeiros esboços e experiências com layouts.
[*em breve o texto e fases mais avançadas da ilustração do mesmo]